sábado, 7 de novembro de 2009

A lágrima súbita

[...] Seria este azul de mar
profundo, fundo
cheio, soturno,
a fonte obscura do meu terror? Se eu chamar a reflexão,
aplacadas serão minhas aflições?
Ou mais prudente clamar pelo sonho,
que prefiro imaginar, agora: (optei pelo sonho,
claro que é sonho) esta vontade de fugir...

e quando gritar por lágrima, eu quero
eu preciso chorar,

e de surpresa,
quando olhar de lado,
é sonho,claro que é,
reencontrar,
no vento ligeiro,
a fuga dos teus olhos!

{Soares feitosa}

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